terça-feira, 11 de novembro de 2014

Uso da sibutramina em obesos

Uso da sibutramina em obesos

                        A sibutramina foi inicialmente avaliada nos anos de 1980, como um antidepressivo em potencial devido ao seu mecanismo de ação ser similar ao dos antidepressivos tricíclicos. Observando que no tratamento de pessoas com depressão, principalmente obesas, ocorria significante redução da massa corporal. A partir destas observações passou-se a empregar a droga no tratamento da obesidade. Ela é um agente de ação central que inibe a recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina, provocando redução na ingestão de alimentos, estimulando a termogênese e aumentando o gasto energético.
                        O tratamento crônico com a sibutramina minimiza a redução adaptativa no gasto de energia de repouso, contribuindo com o aumento metabólico para a perda de peso. Seu uso em pacientes obesos e hipertensos tem sido questiona do, mesmo quando a hipertensão está bem controlada. É um fármaco que garante a perda de peso associada à diminuição da circunferência abdominal e redução das taxas lipídicas no sangue.
                        A ANVISA lançou em 2010 e 2011 duas resoluções com o intuito de manter um rigoroso controle sobre a venda dos inibidores de apetite. A RDC 13/2010 remanejou a sibutramina da lista de medicamentos “C1” para a lista “B2”, onde passou a ser necessária a prescrição desta substância em uma notificação de receita com numeração de série autorizada pela vigilância sanitária. Já a RDC 52/2011foi mais incisiva ao proibir o uso das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol. Já para a sibutramina não houve proibição, mas foi introduzido o “termo de responsabilidade do prescritor para uso do medicamento contendo a substância sibutramina”. Nesse termo, o profissional deve esclarecer ao paciente sobre os riscos inerentes ao tratamento com a sibutramina para que haja um controle adequado da pressão arterial e de outros fatores de risco.
                        Essas medidas adotadas pelo governo brasileiro têm sido alvo de inúmeras críticas pelos profissionais médicos. O argumento levantado pelos prescritores é em relação a falta de uma outra alternativa para o tratamento da obesidade. A conduta médica para com os pacientes com IMC elevado é restrita ao medicamento anorexígeno até que se decida em realizar o tratamento cirúrgico.
                                                                                                                                                                                                                                           Priscilla de Holanda



BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 13 de 2010. Disponível em: www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc
/10344613.html.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 52 de 2011.http://www.bvsms.saude.gov.br/…/2011/res0052_06_10_2011.html.
BURCHAM PC (1999). Internal hazards: baseline DNA damage by endogenous products of normal metabolism. Mutation Research
. 443(1-2):11 - 36
HAINER V. et AL., (2006).Serotonin and norepinephrine reuptake inhibition and eating behavior. Annals of the New York Academy of Sciences . 1083:252 - 269.
HALPERN, A. et al. Evaluation of Efficacy, Reliability, and Tolerability of Sibutramine in Obese Patients, With An Echocardiographic Study.Revista do Hospital Das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
, São Paulo, Brasil, v. 57, n. 3,p.98-102, 2002
KIORTSIS D. et AL., (2008). Effects of sibutramine and orlistat on mood in obese and overweight subjects : a randomised study. 
Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases .18(3):207 - 210.
MCMAHON, F. G. et al. Efficacy and Safety of Sibutramine in Obese White and African American Patients With Hypertension.
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RAVUSSIN E, BOUCHARD C (2000). Human genom ics and obesity: finding appropriate drug targets. European Journal of Pharmacology . 410:131 - 145.

Um comentário:

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