quinta-feira, 27 de novembro de 2014

Obesidade e genética


                      Herdar o gene da obesidade não significa que uma pessoa será gorda. Uma vez que para engordar, o organismo precisa consumir mais calorias do que ele realmente vai utilizar durante todos os seus processos. Possuir predisposição genética não quer dizer que o indivíduo será necessariamente gordo. Para prevenir a obesidade e vencer a predisposição genética é necessário uma vida com bases em alimentações saudáveis e práticas regulares de atividades físicas.

                      O gene FTO é o gene que aumenta as chances de um indivíduo possuir obesidade durante a vida. Um estudo publicado em 2011 pela revista PLoS Medice demonstrou que a predisposição genética em pessoas que possuem o gene FTO diminuiu 27% com a prática diária de exercícios físicos.Pessoas que possuem o gene e não se exercitaram, durante esse estudo, possuíam quase 25% a mais de desenvolver obesidade. Por outro lado, indivíduos ativos fisicamente reduziram os seus riscos de adquirir a obesidade em 22%.
                      Por isso, a prática de exercícios físicos pode controlar essa predisposição genética, uma vez que com o gasto energético o saldo do organismo fica balanceado,haverá o consumo e gasto calórico o que se diferencia  dos casos onde a obesidade atua em que há apenas o acúmulo. 
                      
                                                                                 Clara Rodrigues

Fontes: http://www.salutebahia.com.br/noticias_interna.aspx?id=53
http://exame.abril.com.br/tecnologia/noticias/novo-gene-da-obesidade-e-identificado-2
http://www.movement.com.br/noticias/imprime_noticia.php?noticia=354

Beta oxidação

                      


                      A beta oxidação ocorre nos mamíferos, mais especificamente nas mitocôndrias- em cadeias lineares, nos peroxissomos- em cadeias ramificadas, e no retículo endoplasmático. É um processo catabólico dos ácidos graxos para a formação de ATP que conta com 4 reações principais: Reação de desidrogenase, reação de hidratação, reação de desidrogenação e reação de tiólise.

Primeira reação, reação de desidrogenase: 
                      Um FAD oxidado entra no Acil-CoA-Graxo e retira dois hidrogênios da molécula para a formação de uma ligação dupla e a formação de FADH2. O FAD é usado nessa reação para que exista uma desidrogenação.

Segunda reação, reação de hidratação:
                      Nessa reação, através da enzima hidrase a água entra na molécula para comper a dupla ligação e para que uma hidroxila e um hidrogênio sejam adicionados ao terceiro carbono.

Terceira reação, reação de desidrogenação:
                      Nessa reação o NAD e o FAD funcionam como receptores de elétrons para a retirada de dois hidrogênios. Sendo assim, um NAD oxidado entra e retira dois hidrogênios do carbono-esse carbono à posteriori formará dupla ligação com o oxigênio, e da hidroxila.

 Quarta reação, reação de tiólise: 
                      Essa reação é a fase final e para que ela funcione é necessário a ação da acil-CoA acetiltransferase, por isso o nome Tiólise. A coenzima A compe um fragmento da carboxila terminal para a formação de acetil-CoA.

Resultados da beta oxidação:
1) Liberação de uma molécula de acetil-CoA,
2) Dois pares de elétrons, 
3) 4 prótons, 
4) diminuição da cadeia de acil-CoA graxo,

                      Em resumo, o motivo pelo qual existe a beta oxidação é a formação de ATP e isso se dá por conta oxidação de um par de átomos de carbonos para que o ácido graxo se descomponha por completo em forma de moléculas de acetil-CoA, que serão futuramente oxidadas na mitocôndria para a formação de energia.
Assista o seguinte vídeo para uma maior compreensão do assunto: 




Clara Rodrigues
Fontes:

MARZZOCO, Anita. TORRES, Bayardo Baptista. Bioquímica Básica – 3 .ed. – Rio de Janeiro : Guanabara Koogan, 2007

http://es.wikipedia.org/wiki/Beta_oxidaci%C3%B3n