quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Obesidade Andróide X Obesidade Ginóide






                 Para classificar a obesidade andróide e a ginóide, observa-se a localização e a distribuição da gordura corporal.
A obesidade andróide ocorre quando o paciente a apresenta uma forma corporal tendendo a uma maçã. Esta relacionada com uma maior deposição de gordura visceral e se relaciona intensamente com o alto risco de doenças metabólicas e cardiovasculares, conhecida como síndrome Plurimetabólica. Nota-se que há uma quantidade maior de células adiposas na região abdominl e torácia, comumente ocorrida no sexo masculino. A gordura quando localizada no abdome provoca o aumento do fluxo de ácidos graxos livres, triglicerides e colesterol para o coração,  aumentando o risco de entupimento de artérias e veias.
                 A obesidade ginóide ocorre quando a deposição de gordura predomina no quadril e nas coxas fazendo com que o paciente apresente a estrutura corporal semelhante a uma pêra. Está diretamente associada a um risco maior de varizes e artrose, sendo mais comum em mulheres.
                 Para se determinar o risco cardíaco em relação ao acumulo de gordura no abdome é medida cintura/quadril. O valor da circunferência da cintura (altura do umbigo) dividida pelo valor da circunferência do quadril (altura das nádegas). Se o resultado for superior a 1 para homens ou 0,8 para as mulheres, indica que há excesso de gordura abdominal e isso pode significar um risco a saúde, à exemplo, doenças coronárias. A gordura abdominal também pode estar associada ao diabetes tipo 2, principalmente a visceral.
É aconselhável previnir o ganho excessivo de peso durante toda a vida afim de obter uma melhor qualidade de vida e previnir graves doenças.

                             Caroline Vieira


Fontes:
http://www.vivaplenamente.net/os-tipos-de-obesidade/ 
http://www.abcdasaude.com.br/endocrinologia/obesidade

http://paulafisiodermato.blogspot.com.br/2009/03/obesidade-androide-x-ginecoide.html

Síndrome metabólica






A obesidade acarreta uma variedade de complicações. O obeso torna-se disposto a muitas doenças que na maioria das vezes estão ligadas a Síndrome Metabólica.
Gerald Reaven observou a frequência que pessoas com baixa sensibilidade a insulina apresentavam fatores de risco e denominou essa situação de síndrome de resistência à insulina ou síndrome x. Esse fator de risco significa um estado que aumenta a probabilidade de desenvolver uma doença.
A Organização Mundial de Saúde em 1988 caracterizou a síndrome x como um quadro formado por obesidade, dislipidemia (aumento dos níveis de gordura no sangue), hirpetensão arterial e microalbiminúria (secreção de proteína pela a urina), denominado essa síndrome de Síndrome Metabólica. Porem em 2001 foi proposta pelo NCEP-ATP III uma nova definição: a síndrome metabólica seria caracterizada por pelo menos três componentes de um conjunto de riscos para doenças cardiovasculares.
O diagnostico para síndrome metabólica esta em frequente discussão. Porém, as definições mais aceitas relaciona a síndrome metabólica aos fatores de risco para doenças cardiovasculares e resistência a insulina, ou seja, um conjunto de alterações no metabolismo que surge a partir de hábitos não saudáveis como; a obesidade, o acumulo de gordura visceral, acido úrico elevado, aumento dos triglicerídeos e como dito antes dislipidemia, hipertensão e microalbiminúria.
Não há discussão que a obesidade esta ligada a resistência à insulina visto que com a alta concentração de lipídios há uma grande quantidade de ácidos graxos livres que em seguida serão metabolizados no lugar da glicose, gerando um crescimento na concentração desse hormônio no sangue, agravado pela alta ingestão de açucares e gerando uma tolerância a ela. Causando ainda uma resistência a insulina, pois esse hormônio não conseguirá exercer a sua função de colocar glicose para dentro das células, obrigando o pâncreas a produzir insulina em maior quantidade para tentar manter o nível da glicemia, gerando uma hiperglicemia e uma provável diabetes.
Pessoas com a Síndrome Metabólica tem 1,5 a 3 vezes mais probabilidade para doenças cardiovasculares e 5 vezes mais probabilidade para diabetes melito tipo 2. Para retroceder esse quadro é necessário que cuide de cada um dos fatores, incluindo uso de medicamentos. É importante ressaltar o controle do peso, pois o aumento do diagnostico de Síndrome Metabólica está diretamente ligada aos casos de obesidade. Por isso é necessário hábitos saudáveis, com uma alimentação balanceada e se exercitar frequentemente. Essas medidas não devem ser tomadas somente para retroceder casos de obesidade, mas também para prevenção.

Luísa Roberta Bernardes

Bibliografia:
  

Doce desafio:

Doce desafio: 

                   Pacientes diabéticos demonstram-se em sua maioria, portadores de hipertensão arterial associada ao diabetes. Dentre os vários agravos à saúde ocasionados pela obesidade está o diabetes tipo 2. Segundo o artigo ''Obesidade e diabetes : contribuição de processos inflamatórios e adipocitocinas, e a potencial importância de fatores nutricionais'' de Luft, Vivian Cristine: ''A prevenção do diabetes e nas complicações tem se tornado uma preocupação no mundo inteiro. Ainda que resistência à insulina e disfunção das células beta pancreáticas continuem sendo reconhecidos como causas centrais no desenvolvimento de diabetes tipo 2 processos intermediários têm sido discutidos e elucidados com grande destaque para a inflamação sistêmica e adipocitocinas que sofrem aparentemente forte influência nutricional, como potências mediadoras na associação entre obesidade e diabetes''.

                    O programa Doce desafio é um projeto de extensão de ação contínua desenvolvido na faculdade de educação física da Universidade de Brasília e tem como objetivo auxiliar o próprio portador a cuidar de si mesmo e a lidar com a doença no seu dia-a-dia. Uma das bases desse tratamento é a prática orientada de exercícios físicos que devem ser articulados com os demais aspectos da terapêutica: nutrição,  autocuidados, medicamentos, acompanhamento psico-social e exames clínicos, todos gerenciados pela educação.
                    O doce desafio abrange a comunidade do DF e entorno com atividades regulares realizadas de 2 vezes por semana. Estas atividades envolvem musculação, alongamento,  dança,  futebol, vôlei,  caminhadas e etc, adaptadas de acordo com cada participante diabético.  É um programa gratuito pelo qual podem participar pessoas com todos os tipos de diabetes visando o bem -estar desta população,  orientando e cuidando de mss de 600 diabéticos de 4 a 90 anos de idade. Fundado e orientado pela fundadora Prof Dra Jane Dullius, ela afirma que irá expandir ainda mais este projeto que irá completar 8 anos de execução. 



                                                                            Caroline Vieira
Fontes:
 http://www.docedesafio.org.br/index.php/programa-doce-desafio
http://walterminicucci.com.br/obesidade-e-diabetes
http://www.euroclinix.com.pt/blog/saude-geral/obesidade-diabetes.html
http://www.lume.ufrgs.br/handle/10183/19022?show=full

Mazindol

O mazindol é um fármaco que possui um caráter um tanto quanto "anfetamínico" (é considerado um anorexígeno) que age inibindo o apetite, no Brasil, o mesmo foi comercializado pelas fármacias no período entre 1999 e 2011 quando foi proibido o seu uso pela ANVISA pelos efeitos colaterais que atrapalhavam a vida de qualquer paciente obeso quando tomando o medicamento. Vale ressaltar que esse medicamento já foi utilizado no mundo inteiro e hoje não é mais!
Muitos dos efeitos COLATERAIS do mazindol são os mesmos efeitos de fármacos do grupo de inibidores de apetite, podemos ressaltar entre eles os piores: depressão, insônia, sonolência excessiva, taquicardia e principalmente dependência química (mesmo que o fármaco comece a perder seu efeito ao longo do tempo de uso, o paciente ainda sente necessidade de tomá-lo).

Outra classificação desse medicamento (retirando-o do grupo dos anorexígenos) é caracterizá-lo como catecolaminérgico, que por sua vez é caracterizado como anfetamina, mesmo não sendo, ele é metabolizado no fígado, apresenta vida média de 47h e é excretado via renal e fecal e a semelhança química é a presença do anel fenetilamínico, que existe na anfepramona e no femproporex e até a sibutramina possui esse anel e não é chamada de anfetamina. O mazindol, que quimicamente é parecido com alguns antidepressivos tricíclicos, entra “de alegre” no grupo, mas não possui anel algum.

Vinícius Magalhães

Fonte: