A insulina é um hormônio anabólico bastante conhecido. É secretado por células pancreáticas em resposta ao aumento dos níveis circulares de glicose e aminoácidos após as refeições.
A obesidade está intimamente ligada a resistência a insulina. Que se refere a uma “condição patológica caracterizada por falta de resposta fisiológica dos tecidos periféricos à ação da insulina, levando a alterações metabólicas e hemodinâmicas" de acordo com Ascaso et al.,2003. Devido a essa resistência a obesidade é um dos principais fatores de risco para o desenvolvimento de diabetes melitus tipo 2.
O desenvolvimento da resistência à insulina nos adipócitos resulta no acumulo de ácidos graxos livres na circulação. Este acumulo leva a uma serie de alterações em tecidos não lipídicos (musculo esquelético, fígado e pâncreas) e promove modificações na ação e na dinâmica da insulina( FONTES, 2003; MANCO et al, 2004).
O controle do peso com dieta balanceada e exercícios físicos ajudam com diminuição da resistência a insulina e consequentemente previne o desenvolvimento de diabetes melitus tipo 2.
Fontes:
FONTES C.F.L. Diabetes. In: Poian AT, Carvalho- Alves PC. Hormônios e Metabolismo – Inte- gração e Correlações Clínicas 1ª ed. São Paulo: Atheneu; 2003. 215-68
MANCO M, Calvani M, Mingrone G. Effects of dietary fatty acids on insulin sensitivity and secretion. Diabetes, Obesity and Metabolism 2004; 6: 402-13.
CAMPUS E.K. et al. FERNINA - Setembro 2006 vol. 34 nº 9
CARVALHEIRA J.B.C. Arq Bras Endocrinol Metab 2002;46/4:419-425
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