Obesidade e gravidez:
A obesidade na gravidez é um grande agrave pois é nesta fase
da vida de uma mulher que ela vivencia grandes transformações tanto
psicológicos como físicas. Manter a alimentação saudável nesta fase é
fundamental para a saúde da mãe e principalmente à saúde do bebê entretanto,
cerca de 45% das mulheres obesas no mundo ganham peso durante ou após a
gravidez.
Um dos principais problemas do excesso de peso é a síndrome
dos ovários policísticos que resulta na não produção suficiente de hormônios pelos ovários para
que os óvulos sejam estimulados a amadurecer e a serem liberados. Em mulheres
com sobrepeso antes da gravidez, as chances destas engravidarem são de 8%. Em
mulheres obesas este índice sobe para 18%.
A obesidade também pode prejudicar tratamentos de
fertilização in vitro, ocasionado pois o embrião sente dificuldade em se
implantar na parede do útero fazendo com que haja o aborto espontâneo. O IMC recomendado para se engravidar
varia de 19 a 25 kg/m ao quadrado.
Após a gestação, a obesidade
pode acarretar à mulher hipertensão, diabetes e até pré-eclâmpia. Podem ocorrer
problemas no parto e no nascimento de bebês com defeito no tubo neural. O
problema para o bebê pode durar por muitos anos, já que uma gestação associada
à obesidade aumenta as chances dele sofrer problemas de peso ao longo de toda
sua vida.
A fase dita pela
maioria das gravidas “devemos comer por duas pessoas” é totalmente um mito, na
verdade, o indicado é que se coma apenas 300 calorias a mais do que as 2500
calorias recomendadas por dia. De forma geral, mulheres magras devem ganhar
aproximadamente 15kg durante a gravidez; mulheres com peso natural, entre 10 a
12kg e mulheres acima do peso ideal devem ganhar apenas entre 6 a 7kg. Por fim,
uma dieta saudável é ideal tanto para o bem-estar da mãe quanto para o
bem-estar de seu bebê.
Caroline Vieira
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