A interação medicamentosa acontece quando os efeitos e/ou a toxicidade de um medicamento é de alguma forma alterado pela presença do outro. Os resultados podem até ser positivos em alguns casos, causando o aumento da eficácia de alguns, mas também podem ser bastante negativos, inativando um deles, causando algum tipo de toxicidade ou idiossincrasia (condição única do paciente, logo você estaria piorando a sua doença de um jeito individual). Cerca de 50 a 70% das interações podem ser previsíveis e podem ser prevenidas.
Alguns exemplos citados no artigo sobre fármacos que podem agravar ou acarretar em doença grave são:
- Hormônios da tireóide: Produz uma diminuição significativa de peso por aumento do metabolismo, pode causar hipertireoidismo (que é necessário para perder peso), mas pode causar um quadro de tirotoxicose no paciente, tornando-o o tratamento mais complicado e arriscado, além de provocar um aumento de contração cardíaca e os possíveis riscos dessa alteração.
- Diuréticos: Podem provocar hipopotassemia (liberação do potássio pela urina) o que pode causar quadros graves expondo o paciente a uma toxicidade relativamente alta.
- Componentes vegetais: Em associação com anorexígenos podem associar o efeito laxativo de alguns vegetais e a capacidade de saciedade devido a retenção de água dentro do estômago. A cáscara sagrada é um clássico e ótimo vegetal com atividade terapêutica laxativa.
No Brasil existem poucos estudos que informem a taxa de mortalidade por medicamentos e interações medicamentosas e a desinformação do paciente em relação a correta utilização dos medicamentos e efeitos adversos contribui para o uso abusivo e ignorante de alguns desses fármacos, ou seja, leia bastante sobre o que você está prestes a tomar e o mais óbvio de todos, sempre pergunte ao seu médico em caso de dúvidas.
Observação pessoal: Vale a pena ler na íntegra o TCC da onde retirei informações da Syntia Policena Rosa que se graduou em farmácia na FACIPLAC aqui em Brasília, trazendo dados sobre interações medicamentosas e conformidade com a legislação.
Fonte:
Vinícius Magalhães
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