segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Medicamentos para o tratamento da obesidade:

Quais são as recomendações para o tratamento da obesidade com medicamentos?
Tendo em mente isso, deve-se saber também que, para realização eficaz desse tratamento é necessário que o paciente tenha pelo menos 10%  do seu peso perdido por ano quando tomando o devido fármaco orientado pelo médico. Por alto podemos dizer que se o paciente perde 1% da gordura corporal por mês ao fim do ano ele haveria atingido a meta proposta pelo Posicionamento Oficial da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome Metabólica) / SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia). Sendo assim, podemos agora dividir os medicamentos em 3 classes diferentes:

Sacietógenos: Sibutramina

Nomes comerciais no Brasil: Reductil, Plenty, Redulip, Vazy (e vários outros acessíveis, os famosos genéricos).
Os sacietógenos agem aumentando a saciedade, logo as pessoas comem pequenas porções durante o dia e se sentem satisfeitas.

Inibidores da lípase intestinal: Orlistat

Nomes comerciais no Brasil: Xenical, Lipiblock.
Esse fármaco inibe a digestão e absorção das gorduras no intestino e 30% da gordura ingerida é eliminado pelas fezes. Esse medicamento também pode reduzir o colesterol e controle da glicemia em pacientes diabéticos além de prevenir o surgimento da doença em pessoas que possuem a genética para adquirir essa detestável doença.

Anorexígenos: Femproporex, Anfepramona e Mazindol.

Esses medicamentos são os mais antigos para o tratamento da obesidade e muitos países de primeiro mundo já abandonaram o mesmo devido aos seus extremos efeitos colaterais que dentre eles se encontra a dependência química (embora a perda de peso seja garantida e rápida (com cerca de 12 semanas do uso do medicamento pode reduzir de 9-15 kg de gordura corporal). E acredite ou não, o Brasil é o maior consumidor desse tipo de fármaco, que não bastando ter como efeito colateral dependência química, também existe o aumento da pressão arterial (que deve ser cuidadosamente monitorada) e outros efeitos que deixam o físico do paciente sob efeito de stress contínuo. Obesidade é uma doença crônica séria e não deve ser tratada de qualquer jeito. E aí Brasil? Vamos parar de fazer do jeitinho brasileiro?

Vinícius Magalhães

Fontes:



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