Quais são as recomendações para o tratamento da obesidade
com medicamentos?
Tendo em mente isso, deve-se saber também que, para
realização eficaz desse tratamento é necessário que o paciente tenha pelo menos
10% do seu peso perdido por ano quando
tomando o devido fármaco orientado pelo médico. Por alto podemos dizer que se o
paciente perde 1% da gordura corporal por mês ao fim do ano ele haveria atingido
a meta proposta pelo Posicionamento Oficial da ABESO (Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade e Síndrome
Metabólica) / SBEM (Sociedade Brasileira de Endocrinologia e
Metabologia). Sendo assim, podemos agora dividir os
medicamentos em 3 classes diferentes:
Sacietógenos: Sibutramina
Nomes comerciais no Brasil: Reductil, Plenty, Redulip, Vazy
(e vários outros acessíveis, os famosos genéricos).
Os sacietógenos agem aumentando a saciedade, logo as pessoas
comem pequenas porções durante o dia e se sentem satisfeitas.
Inibidores da lípase intestinal: Orlistat
Nomes comerciais no Brasil: Xenical, Lipiblock.
Esse fármaco inibe a digestão e absorção das gorduras no
intestino e 30% da gordura ingerida é eliminado pelas fezes. Esse medicamento
também pode reduzir o colesterol e controle da glicemia em pacientes diabéticos
além de prevenir o surgimento da doença em pessoas que possuem a genética para
adquirir essa detestável doença.
Anorexígenos: Femproporex, Anfepramona e Mazindol.
Esses medicamentos são os mais antigos para o tratamento da
obesidade e muitos países de primeiro mundo já abandonaram o mesmo devido aos
seus extremos efeitos colaterais que dentre eles se encontra a dependência
química (embora a perda de peso seja garantida e rápida (com cerca de 12
semanas do uso do medicamento pode reduzir de 9-15 kg de gordura corporal). E
acredite ou não, o Brasil é o maior consumidor desse tipo de fármaco, que não
bastando ter como efeito colateral dependência química, também existe o aumento
da pressão arterial (que deve ser cuidadosamente monitorada) e outros efeitos
que deixam o físico do paciente sob efeito de stress contínuo. Obesidade é uma
doença crônica séria e não deve ser tratada de qualquer jeito. E aí Brasil?
Vamos parar de fazer do jeitinho brasileiro?
Vinícius Magalhães
Fontes:
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