terça-feira, 11 de novembro de 2014

Muito além do peso

Muito além do peso

            A importância dos hábitos alimentares não é novidade para a saúde humana. Grande parte da população não se da conta da importância do que comem e muito menos dos índices de morbidade e mortalidade causados por uma dieta inadequada que não são suficientes para reter essa situação vivenciada no mundo todo.
            No mundo atual, as crianças estão apresentando sintomas de doenças de adultos. A obesidade é considerada uma das maiores pandemias, está relacionada à doenças cardiovasculares, diabetes, depressão, estresse e alguns tipos de câncer, ou seja, as principais pandemias tem como base o excesso de peso.
            A mídia é um dos grandes "causadores" da obesidade, especialmente da obesidade infantil. Há uma relação direta entre o número de horas de televisão e computador com a obesidade. Com os truques de marketing e a idéia de proporcionar brinquedos maravilhosos aos olhos de uma criança, acabam despertando seu lado consumidor, o qual seus pais não conseguem controlar. A realidade mostra que tanto adultos quanto crianças estão altamente viciados em alimentos com enorme teor de sal, gordura e açúcar. O consumo excessivo de açúcar contribui para a morte de 35 milhoes de pessoas por ano no globo terrestre, o que equivale a população total do Canadá.
            Segundo o documentário abaixo, há um grande número de relatos de alunos que afirmam que nas aulas de educação fisica nas escolas, há apenas a aula teórica, excluindo as atividades físicas regulares das crianças o que ocasiona em um grande impasse da perda de peso. As respostas para toda essa questões envolvem o governo, os pais, a industria, as escolas e a publicidade em destaque.

                                                                        Caroline Vieira


Fontes:
  Maria Farinha filmes.Muito além do peso
 http://www.youtube.com/watch?v=TsQDBSfgE6k

http://www.sbcm.org.br/site/index.php?option=com_content&view=article&id=753:a-importancia-de-bons-habitos-alimentares&catid=84:opiniao&Itemid=135

Leptina e o controle do peso

Leptina e o controle do peso

                  A obesidade e os transtornos alimentares são determinados pela associação de diversos fatores. A descrição das inúmeras substâncias envolvidas na regulação do apetite e no controle do peso, a identificação de todos os centros envolvidos e as evidências de suas inter-relações demonstram a complexidade do comportamento alimentar.
                  A leptina é produzida no tecido adiposo branco e é responsável pelo controle da ingestão alimentar, atuando em células neuronais do hipotálamo no sistema nervoso central. A sua ação no sistema nervoso central (hipotálamo), em mamíferos, promove a redução da ingestão alimentar, a sensação de saciedade e o aumento do gasto energético, além de regular a função neuroendócrina e o metabolismo da glicose e de gorduras. Seu pico de liberação ocorre durante a noite e às primeiras horas da manhã. Em altas concentrações séricas não consegue atuar devido à resistência que acaba limitando seu efeito anoréxico.
                  A expressão da leptina é controlada por diversas substâncias, como a insulina, os glicocorticóides e as citocinas pró-inflamatórias. Estados infecciosos e as endotoxinas também podem elevar a concentração plasmática de leptina.
                  Os benefícios terapêuticos do tratamento com leptina, em indivíduos obesos, são ainda controversos. Friedman & Hallaasverificaram que, em quatro semanas de administração exógena de leptina, tanto em indivíduos eutróficos quanto obesos apresentaram perda significante de peso. Entretanto, essa redução só foi verificada quando os indivíduos não apresentavam hiperleptinemia, pois a administração de leptina em obesos com hiperleptinemia (resistência a leptina) não provocou qualquer alteração no peso corporal destes indivíduos.



                                                                                  Priscilla de Holanda
Fontes:
Romero C. M e Zanesco A. O papel dos hormônios leptina e grelina na gênese da obesidade. Rev. Nutr. vol.19 no.1 Campinas Jan./Feb. 2006
Halpern Z.C. Determinantes fisiológicos do controle do peso e apetite. Rev. psiquiatr. clín. vol.31 no.4 São Paulo 2004
Friedmann J M, Halaas JL. Leptin and the regulation of body weight in mammals. Nature. 1998; 395(22):763-70.


Uso da sibutramina em obesos

Uso da sibutramina em obesos

                        A sibutramina foi inicialmente avaliada nos anos de 1980, como um antidepressivo em potencial devido ao seu mecanismo de ação ser similar ao dos antidepressivos tricíclicos. Observando que no tratamento de pessoas com depressão, principalmente obesas, ocorria significante redução da massa corporal. A partir destas observações passou-se a empregar a droga no tratamento da obesidade. Ela é um agente de ação central que inibe a recaptação de serotonina, noradrenalina e dopamina, provocando redução na ingestão de alimentos, estimulando a termogênese e aumentando o gasto energético.
                        O tratamento crônico com a sibutramina minimiza a redução adaptativa no gasto de energia de repouso, contribuindo com o aumento metabólico para a perda de peso. Seu uso em pacientes obesos e hipertensos tem sido questiona do, mesmo quando a hipertensão está bem controlada. É um fármaco que garante a perda de peso associada à diminuição da circunferência abdominal e redução das taxas lipídicas no sangue.
                        A ANVISA lançou em 2010 e 2011 duas resoluções com o intuito de manter um rigoroso controle sobre a venda dos inibidores de apetite. A RDC 13/2010 remanejou a sibutramina da lista de medicamentos “C1” para a lista “B2”, onde passou a ser necessária a prescrição desta substância em uma notificação de receita com numeração de série autorizada pela vigilância sanitária. Já a RDC 52/2011foi mais incisiva ao proibir o uso das substâncias anfepramona, femproporex e mazindol. Já para a sibutramina não houve proibição, mas foi introduzido o “termo de responsabilidade do prescritor para uso do medicamento contendo a substância sibutramina”. Nesse termo, o profissional deve esclarecer ao paciente sobre os riscos inerentes ao tratamento com a sibutramina para que haja um controle adequado da pressão arterial e de outros fatores de risco.
                        Essas medidas adotadas pelo governo brasileiro têm sido alvo de inúmeras críticas pelos profissionais médicos. O argumento levantado pelos prescritores é em relação a falta de uma outra alternativa para o tratamento da obesidade. A conduta médica para com os pacientes com IMC elevado é restrita ao medicamento anorexígeno até que se decida em realizar o tratamento cirúrgico.
                                                                                                                                                                                                                                           Priscilla de Holanda



BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 13 de 2010. Disponível em: www.brasilsus.com.br/legislacoes/rdc
/10344613.html.
BRASIL. Agência Nacional de Vigilância Sanitária. RDC nº 52 de 2011.http://www.bvsms.saude.gov.br/…/2011/res0052_06_10_2011.html.
BURCHAM PC (1999). Internal hazards: baseline DNA damage by endogenous products of normal metabolism. Mutation Research
. 443(1-2):11 - 36
HAINER V. et AL., (2006).Serotonin and norepinephrine reuptake inhibition and eating behavior. Annals of the New York Academy of Sciences . 1083:252 - 269.
HALPERN, A. et al. Evaluation of Efficacy, Reliability, and Tolerability of Sibutramine in Obese Patients, With An Echocardiographic Study.Revista do Hospital Das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo
, São Paulo, Brasil, v. 57, n. 3,p.98-102, 2002
KIORTSIS D. et AL., (2008). Effects of sibutramine and orlistat on mood in obese and overweight subjects : a randomised study. 
Nutrition, Metabolism and Cardiovascular Diseases .18(3):207 - 210.
MCMAHON, F. G. et al. Efficacy and Safety of Sibutramine in Obese White and African American Patients With Hypertension.
Archive International Of Medicine, New Orleans, EUA, v. 160, n., p.2185-2191, 2000.

RAVUSSIN E, BOUCHARD C (2000). Human genom ics and obesity: finding appropriate drug targets. European Journal of Pharmacology . 410:131 - 145.

Síndrome de Dumping

A síndrome de Dumping é uma das coisas mais comum no pós-operatório de um procedimento tão brusco como a redução de estômago, sendo ela, um dos responsáveis, pela tontura, fadiga, fraqueza, desmaio, diarréia, mal-estar, tremor, taquicardia e associados. Essa síndrome acontece devido a rápida passagem do conteúdo gástrico do estômago para o intestino (principalmente de açúcares e carboidratos, logo deve-se evitá-los). Em alguns casos uma boa suplementação de fibras pode suprir a condição do paciente. Por isso o paciente de cirurgia bariátrica deve sempre buscar acompanhamento nutricional, pois a partir da cirurgia algumas mudanças alimentares devem ser feitas em virtude da recuperação total e saúde do paciente.



 A síndrome se divide em duas categorias:

  • Dumping precoce: 
Geralmente ocorre cerca de 30 minutos depois de uma refeição, seus sintomas são: diarréia, náusea e cefaleia (dores de cabeça).

  • Dumping tardio:
Ocorrre de 1 a 3 horas depois de uma refeição contendo muitos carboidratos e sacarose e os altos níveis de insulina acarretam em hipoglicemia. Seus sintomas são: tremor, falta de concentração, redução da consciência e fome.

Vinícius Magalhães

Fontes:



Obesidade no gelo

Obesidade no gelo

                      A doença arterial coronária é o tipo de doença mais comum nos Estados Unidos. Os esquimós têm uma das taxas mais baixas de doenças coronárias em todo o mundo.
                      A dieta dos esquimós provem de 50% de gordura pois consomem uma enorme quantidade de carnes gordas e peixes, incluindo baleias, mornas, renas e patos, ficando ausente frutas, verduras e lacticínios. Estas dietas ricas em gordura estão associadas a doenças do coração, especialmente as ricas em gordura saturada e colesterol. Mesmo com toda esta dieta rica em gordura, os esquimós mantem suas taxas de doença arterial coronárias.
                      Para comprovar tal acontecimento, pesquisadores analisaram dados 330 pessoas que viviam no sudeste do Alasca. Os pesquisadores estavam estudando a presença de ácidos docosaexaenoico (DHA) e eicosapentaenoico (EPA), encontrados em peixes gordurosos. Os participantes obesos que tinham níveis baixos desses ácidos, o excesso de peso havia causando um aumento no nível de triglicérides no sangue e da proteína C-reativa (PCR), que mede o nível de inflamação do corpo. Altos níveis dessas substâncias aumentam os riscos de uma pessoa desenvolve diabetes e doenças cardíacas.
                      Em se tratando de gordura, os esquimós consomem 20 vezes mais gordura Omega-3 do que a maioria dos americanos. O omega-3 diminui o colesterol no sangue, pressão arterial e previne a diminuição de doenças cardíacas. Logo, a dieta rica em Omega-3 é a provável razão para a baixas taxas de doenças.




                                                                                  Caroline Vieira

Fontes: http://centrodeartigo.com/saude-e-dieta/artigo-1514.html
            http://www.boasaude.com.br/noticias/9012/omega-3-pode-prevenir-doencas-relacionadas-a-obesidade-indica-estudo.html

Síndrome X

                                                     Síndrome X: A doença moderna

            Limitação física, dificuldade para a locomoção, colesterol alto, problemas com os triglicerídeos, diabetes, síndrome X entre outros são doenças indesejáveis que a  obesidade pode desencadear, mas o que é a síndrome X ou síndrome metabólica?
            A síndrome metabólica é uma associação de vários fatores de risco para as doenças cardiovasculares (ataques cardíacos e derrames cerebrais), vasculares periféricos e diabetes. Ela tem como base a resistência à ação da insulina no organismo, o que obriga o pâncreas a produzir mais esse hormônio. Tratando-se de uma doença moderna é diagnosticada com três fatores de risco:
1) Glicemia em jejum oscilando entre 100 e 125 ou entre 140 e 200 depois de te tomado glicose;
2) Valores baixos de HDL (colesterol bom) e elevados números de LDL ( colesterol mau);
3)Níveis aumentados de triglicerídeos e ácido único;
4) Alguns marcadores no sangue, entre eles a proteína C-reativa (PCR);
5) Obesidade central ou periférica determinada pelo IMC ou medida pelo tamanho da circunferência abdominal dos homens e pela circunferência do quadril das mulheres.
            Um obeso deve ter como base uma dieta hipocalórica, deve praticar exercícios físicos e fazer uma cirurgia de peso quando necessário. O tratamento deve ser feito com um cirurgião gástrico e um endocrinologista, acompanhados de nutricionista, cardiologista,  psicólogos e profissionais que ajudem no quadro clínico do paciente. O melhor tratamento para esta síndrome é se alimentar de maneira correta e praticar exercícios físicos pois trata-se de uma doença da civilização moderna.
            Para prevenir essa síndrome é preciso ações contínuas que levem à um modo de vida saudável, como prática de esportes e atividades físicas regulares. O tratamento é basicamente voltado para esse estilo de vida saudável, porém com ações de medicamentos que controlam fatores de risco ( hipertensão e diabetes por exemplo). Além disso é necessário que exista um acompanhamento médico para aqueles que possuem grandes riscos de ter essa síndrome e aqueles que já possuem.
                                                                                        Caroline Vieira


Fontes: http://drauziovarella.com.br/envelhecimento/sindrome-metabolica/


             http://entretenimento.r7.com/idolos-kids-2013/cmsquizenquete/10-curiosidades-sobre-a-obesidade-04042014

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL

ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
O IMC (índice de massa corporal) é calculado e classificado de acordo com a faixa ideal do seu peso. Abaixo a classificação e o cálculo realizado para verificar o índice:
. Classificação do IMC:
- Menor que 18,5 =  abaixo do peso;
- Entre 18,5 e 24,9 = peso normal;
- Entre 25 e 29,9 = sobrepeso (acima do peso desejado)
- Igual ou acima de 30 = obesidade

. Cálculo do IMC:
- IMC= PESO (kg)/ altura2 (m)
- Exemplo: Maria 83 kg e sua altura é de 1,75 m
-Altura x altura = 3.0625
-IMC = 83 divididos por 3,0625 = 27,10
Ou seja, o resultado é 27,10 indica que Maria está acima do peso desejado (desejado).
Para não ser considerado obeso a partir da classificação do IMC, a forma mais simples de tratamento é a adoção de um estilo de vida saudável com o aumento de atividades físicas e menor ingestão de calorias. O que provoca redução de peso e consequentemente a reversão da obesidade.

                                                                       Caroline Vieira



Fontes: http:www.minhavida.com.br/saúde/temas/obesidade
                          http:endócrino.org.br/o-que-e-obesidade

LEIA ANTES DE COMER!

LEIA ANTES DE COMER!


Há cerca de 18 milhões de pessoas consideradas obesas no Brasil, somando o total de indivíduos acima do peso, o montante chega a 70 milhões. Aposto que estes números alarmantes te assustaram e algumas outras curiosidades irão te apavorar muito mais, veja:

- Uma criança descendente de uma pessoa obesa tem aproximadamente 40% de chances de ser obesa. Já uma criança que descenda de duas pessoas obesas o risco sobe para 80%, influenciados por fatores genéticos.

- Uma ingestão extra de 200 calorias por dia (aproximadamente 2 e ½ bolacha recusada) pode levar a um aumento de peso cerca de 200g em uma semana, pois mesmo com a queima, com o tempo a tendência do equilíbrio do corpo diminui e o aumento do peso pode ser uma constante.

-Diuréticos, laxativos e injeções de “enzima” não tem papel importante no tratamento da obesidade.

-Grande parte dos casos de obesidade não são devidos à distúrbios das glândulas que mais pode causar a obesidade.

- Nem todo tipo de obesidade leva ao mesmo risco para a saúde. Pois pode variar de acordo com o grau da obesidade, disposição da gordura no corpo, dentre outros fatores.


- Vitaminas e corticoides não engordam quando estes são prescritos adequadamente por um médico.
                                                                                                                                                                                                                    Caroline Vieira

Fontes: www.fbg.org.br/textos/172/curiosidades-sobre-a-obesidade

A função endócrina do tecido adiposo

A função endócrina do tecido adiposo

O tecido adiposo é um órgão de armazenamento de energia com uma extrema importância para o  corpo humano. A alguns anos atrás essa era a única visão para o o tecido adiposo, mas graças a estudos sabemos que vai muito além disso  de acordo com J. Soares Fortunato, Carmen Brás Silva e Maria José Pinheiro “trata-se de um complexo reservatório energético regulado funcionalmente por nervos, hormônios, nutrientes e por mecanismos autócrinos e parácrinos”
O tecido adiposo é o reservatório fundamental de energia no organismo, suas células chamadas de adipocitos tem a características de depositar triglicerídeos, retinoides e colesterol no seu citoplasma. São células secretarias que formam e liberam uma grande quantidade de peptídeos (adipocinas) e não peptídeos, além da sua característica de armazenamento de lipídios. Estas funções permitem uma relação do tecido adiposo com outros órgãos .
Segundo o artigo “Adipocitocinas: uma nova visão do tecido adiposo” o tecido adiposo como órgão endócrino pode apresentar algumas propriedades:

1) constitui tecido de ampla e variada distribuição orgânica, cuja característica compartimentalização, nem sempre apresenta conexão entre si. O(s) mecanismo(s) envolvido(s) com a atividade secretora dos adipócitos permanece(m) sob investigação, existindo dúvidas acerca dos processos humoral e/ou neural relacionados;
2) adipócitos maduros, pré-adipócitos, fibroblastos e macrófagos, representam os diferentes tipos de células que constituem o tecido adiposo e participam da sua função endócrina;
3) a capacidade metabólica do tecido adiposo varia em função da sua localização, subcutânea ou visceral, podendo contribuir de forma mais ou menos intensa para a secreção de adipocitocinas específicas.
O quadro abaixo mostra as principais adipocinas secretadas pelo o tecido adiposo:


Adipocina
Função/efeito
Adinopectina
Influência na sensibilização insulínica e propriedades anti-aterogênicas
Angiotensinogênio
Percussor da angiotensina II, regulador da pressão sanguínea e influência na adiposidade.
Proteína estimuladora de ascilação
Influência na síntese de triacilglicerol no tecido adiposo
Interleucina 6
Mediador do processo inflamatório e influência no metabolismo lipídico
Leptina
Sinalização cerebral do estoque de gordura corporal, influência na sensibilização insulínica, regulação do apetite e gasto energético.
Inibidor de ativador de plasminogênio I
Potente inibidor do sistema de fibrinólise
Resistina
Influência no desenvolvimento à Resistência insulínica
Fator de necrose tumoral
Interferência na sinalização insulínica e possível causa da Resistência à insulina na obesidade


Uma das principais adiposinas é a leptina, esse hormônio peptidico é proporcional a massa de tecido adiposo quando a massa de tecido adiposo aumenta a uma maior concentração de leptina. Essa concentração também é controlada por hormônios como a insulina, os glicocorticóides e os esteroides que aumentam a sua concentração. O receptor da leptina é localizado no hipotálamo. A leptina tem o efeito na saciação do apetite, no aumento de do gasto energético, prevenção de acumulo de gordura em tecidos periféricos e diminuição da expressão da estearoil CoA desaturase sintetizada pelo fígado
Em obesos há um alto nível de leptina causando uma contradição, já que um nível elevado desse hormônio deveria reduzir o apetite e aumentar o gasto de energia, logo esse caso tem uma relação com os inviduos que possuem diabetes melito, em diabéticos há um alto nível de insulina no sangue causando uma resistência já em obesos há uma resistência a leptina.
                                                                                   Luisa Roberta Bernardes

Fontes:

Obesidade e Hipertensão

Obesidade e Hipertensão
            A obesidade esta cada vez mais comum no planeta, as consequências dessa epidemia são muitas, e a morbidade e a mortalidade por doenças cardiovasculares são importantes componentes dessa lista de consequências. A associação da obesidade com hipertensão e outros fatores de risco cardiovasculares, tais como resistência à insulina, intolerância à glicose e dislipidemia é forte e frequente.
            O excesso de peso também pode causar problemas nas articulações esurgimento de varizes. Esse agrupamento de fatores de risco, em alguns pacientes, caracterizado como síndrome metabólica, tem alta prevalência na população de adultos e tem sido detectado também em crianças e adolescentes.
            Do ponto de vista cardiovascular, sabe-se que a obesidade está associada com diferentes outros fatores de risco. Dentre eles podem-se destacar a hipertensão arterial, o diabetes. sendo a prevalência de hipertensão cerca de 50% maior nos indivíduos obesos.
            No tratamento da hipertensão associada à obesidade a diminuição do IMC desempenha papel central na redução da pressão, levando à menor necessidade de drogas hipotensoras.
                                                                                  Priscilla de Holanda


Fontes: 
http://www.abeso.org.br/pagina/213/hipertensao+e+obesidade.shtml
Galvão R. , Kohlmann O. Jr. Hipertensão arterial no paciente obeso. Rev Bras Hipertens 9: 262-267, 2002
LOPES H.F. Hipertensão e inflamação: papel da obesidade. Rev Bras Hipertens vol.14(4): 239-244, 2007.

Obesidade e sexualidade: Hormônios alterados pelo excesso de peso

Obesidade e sexualidade: Hormônios alterados pelo excesso de peso
            O excesso de peso pode interferir em muitos aspectos inclusive na vida sexual, o homem brasileiro está ganhando cada vez mais peso. A Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-2009 divulgada pelo IBGE apontou que 50,1% dos brasileiros estão acima do peso.
            O sobrepeso e a obesidade, muitas vezes, levam a quadros de ansiedade e auto-imagem negativa o que é bastante prejudicial nos relacionamentos e para a satisfação na vida sexual. Entre os fatores de ordem psicológica destacam-se, ansiedade, timidez, a busca pela perfeição física etc. Na maioria das vezes ocorre a convergência de ambos fatores.
            Diversos hormônios sofrem alterações com a obesidade, homens nessa situação têm níveis de testosterona livre baixo. Concentrações de testosterona em jovens obesos púberes e pós-púberes do sexo masculino são 40-50% menor do que aqueles com IMC normal. Na obesidade, a produção androgênica adrenal e ovariana encontra-se elevada, apresentando correlação positiva com IMC. Nas mulheres, a obesidade abdominal é fortemente associada a hiperandrogenemia. Nos homens, entretanto, a produção androgênica testicular é reduzida, apresentando correlação inversa com o grau de obesidade abdominal.
            O Jornal da Associação Americana de Medicina publicou resultados de pesquisa apontando a disfunção erétil como uma das complicações para os obesos masculinos. Já nas mulheres, a Revista Obesity aponta a diminuição do desejo sexual, que pode tanto estar ligado a alterações orgânicas como problemas hormonais, neurológicos, arteriais, de neurotransmissores e estresse.

                                                                                  Priscilla de Holanda



Fontes:

http://www.abcdasaude.com.br/medicina-interna/funcao-sexual-em-homens-obesos
http://www.minhavida.com.br/saude/materias/12118-obesidade-afeta-a-vida-sexual-masculina

Mogri M. et al Clinical Endocrinology.Volume 78, Issue 4, pages 593–599, April 2013

Glass AR, Swerdloff RS, Brady GA, Dahms WT, Atkinson RL. Low serum testosterone and sex hormone binding globulin in massively obese men. J Clin Endocrinol Metab 1977;45:1211-9
Kopelman PG, White N, Pilkington TRE, Jeffcoate SL. The effect of weight loss on steroid secretion and binding in massively obese women. Clin Endocrinol 1981;14:113-6.

Existe obesidade na África?

 Existe obesidade na África?




            Existe obesidade na África e segundo a OMS ( Organização Mundial da Saúde) mais de 10 milhões de crianças obesas são desse continente. E esse fato se deve à dois grandes fatores: Mudança no pensamento da sociedade e por malnutrição dessas crianças.
            A população africana passou a pensar como os antigos: Assossiando pessoas gordas com status de saúde mais elevado e consequentemente o status financeiro também. Por conta da visão negativa que a magreza associada à AIDS ( síndrome da imunodeficiência adquirida)  o ponto de vista sobre obesidade se alterou ao longo dessa comunidade.
            Além disso, a entrada cada vez mais frequente de produtos processados, com excesso de açúcar e gorduras faz com que a população e consequentemente as crianças consumam cada vez mais calorias e percam o ideal de uma dieta alimentar saudável e balanceada. Consumindo, assim, mais calorias do que são necessárias para o gasto diário por um ser humano.
            As causas sobre a existência de obesidade na África, por mais alarmante que sejam, na maioria dos casos possuem uma semelhança com os outros casos de obesidade em países totalmente diferentes ( Ex.: Estados unidos). Sendo assim, a maior ingestão de calorias associada com a ausência de práticas esportivas contribui significativamente para o surgimento de obesidade em qualquer área, não somente na África.

                                                                                      Clara Rodrigues

Fontes:
 http://oglobo.globo.com/blogs/pagenotfound/posts/2012/05/09/os-dez-paises-que-mais-celebram-obesidade-444272.asp
http://www.academia.edu/3068223/A_Mudan%C3%A7a_de_Forma_da_Malnutri%C3%A7%C3%A3o_Obesidade_na_%C3%81frica_Subsariana_2009_

http://www.abiad.org.br/index.php/noticias/554-obesidade-infantil-na-africa

Obesidade: Uma epidemia

Obesidade: Uma epidemia
            Quanto mais pessoas ao redor obesas, mais chances de uma pessoa se tornar obesa? O artigo ''The Spread of Obesity'' publicado no New England Journal of medicine, apoia essa tese.
            O estudo foi realizado com cerca de 12 mil pessoas, no período de 1971 a 2003. Diversos fatores foram estudados individualmente e posteriormente, afim de obter uma vista coletiva e social. Foram computadas num banco de dados diversos fatores individuais como sexo, IMC, fumante ou não fumante e as relações sociais.     Todas as mudanças foram observadas, incluindo surgimento de aglomerações de pessoas na mesma faixa de IMC em um determinado local geográfico ou numa rede social, a correlação entre uma pessoa ganhar peso e outra pessoa de sua rede de contatos social tambémganhar peso ( análise quantitativa ), além de analisar o tipo da relação entre suas ou mais pessoas ( análise qualitativa).
            Durante os 32 anos foi observado diversos fatores. O principal: A obesidade pode sim ser uma epidemia social. O estudo mostra que ao longo dos anos, a rede de pessoas ganhou peso como toda e também aglomerações de faixas de IMC se formaram, sendo duas grandes de pessoas obesas e uma média de não obesos.
            Uma observação muito importante é que o fator ''Distância geográfica'' não influencia tanto quanto o fator ''Distância social''. Ou seja, um obeso terá maior influenciabilidade se tiver muitos contatos sociais próximos. Outras observações foram que um irmão é influenciado por um outro irmão obeso principalmente se eles forem do mesmo sexo, por causa da semelhança e assemelhação. Além disso, foi observado que o fator ''fumante'' não é um fator críttico para influenciar aglomerações de obesos ou então ganho de peso em novos indivíduos.
                                                                                      Clara Rodrigues
Fontes:
http://www.nejm.org/doi/full/10.1056/nejmsa066082#t=article





Obesidade e diabetes tipo 2

Obesidade e diabetes tipo 2
            Hiperglicemia  é  quando há excesso de açúcar no sangue.Em um indivíduo normal, assim que a quantidade de glicose aumenta no sangue a primeira reação que ocorre no corpo é a interação de insulina com as células do pâncreas. Após as refeições os níveis de glicose aumentam, a insulina é liberada e provoca efeitos no fígado, no músculo e no tecido adiposo. Em seguida, a glicose diminui e os níveis de glicose estabilizam. O que acontece em portadores da doença hiperglicêmica é que no processo descrito anteriormente o nível de glicose se mantêm alto.
            A principal causa de hiperglicemia é o diabetes mellitus tipo 2 que ocorre devido a uma disfunção do pâncreas por ausência, diminuição ou ação inadequada da insulina, o hormônio anabólico responsável pela glicogênese.  A maioria dos pacientes com este tipo de diabetes tem mais de 40 anos de idade e são obesos ou têm aumento da gordura intra­abdominal.
            Segundo SILVEIRA, Luiz, em seu artigo de pós-graduação, os níveis glicêmicos aumentam assim que a massa gorda do corpo aumenta, o que faz com que o risco do desenvolvimento de diabetes tipo 2 se eleve.  Por isso, há uma correlação entre diabetes tipo 2 e obesidade.
                                                                                 Clara Rodrigues


Fontes:
 http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0103-84781994000100043&lng=pt&nrm=iso

SILVEIRA, Luiz: http://www.saudeemmovimento.com.br/revista/artigos/vida_e_saude/v2n2a1.pdf

Cirurgia bariátrica

A primeira cirurgia bariátrica (ou redução de estômago, como é mais conhecido popularmente) foi realizada em 1954 por Kremen e Liner. A cirurgia foi feita com a intenção de promover a redução de peso e foi utilizado o by-pass (desvio) do intestino. Já na década de 90, surgiu um novo tipo cirúrgico que utilizava os mecanismos associados à restrição dos alimentos e a má absorção dos nutrientes. Esse novo método bariátrico foi desenvolvido pelo doutor Rafael Capella e o método tem seu nome como reconhecimento da técnica.


 A cirurgia bariátrica é recomendada para pacientes com obesidade grau III (no qual o paciente mesmo com alimentação correta e exercícios físicos não tem um metabolismo rápido e acaba não perdendo peso) e em casos de doenças conjuntas à obesidade, como por exemplo hipertensão arterial, diabetes, apneia do sono e alguns outros problemas que estimulam o desenvolvimento da doença. Veja abaixo o que significa IMC e como calcular:

O IMC significa índice de massa corporal e é utilizado para calcular aproximadamente o nível de obesidade ou de magreza de um pessoa de acordo com seu tamanho e peso. O resultado indica o grau de obesidade do indivíduo:

Menor que 18,5
Magreza
18,5 - 24,9
Saudável
25,0 – 29,9
Sobrepeso
30,0 – 34,9
Obesidade (grau I)
35,0 - 39,9
Obesidade (grau II)
Maior que 40,0
Obesidade (grau III)
(À sua direita na página tem uma calculadora de IMC, calcule o seu e veja em qual faixa da tabela você se encaixa e responda a enquete a seguir para fazermos a contagem do público que acessa o nosso blog)

Psicologia e cirurgia bariátrica

O procedimento de redução de estômago é extremamente eficaz, mas para que o procedimento ocorra, é necessário que antes da cirurgia o paciente passe por uma avaliação psicológica para verificar se o mesmo possui condições psicológicas para lidar com a enorme mudança física e mental que irá passar durante (no mínimo) 2 anos de pós-operatório, por ser uma cirurgia que muda completamente o tipo de vida que um paciente obeso levava.

Complicações

Vômito, falta de vitaminas (No pós operatório deve-se apenas ingerir liquídos durante 30 dias para que haja cicatrização dos órgãos envolvidos no procedimento), hérnias, inchaços abdominais e alguns problemas renais, como evacuação fétida e muito seca.